
Alberto Ralha​
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1980-1983​
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Alberto Ralha nasceu a 18 de maio de 1921 em Vila Nova de Milfontes.[1]
Contactou com o mundo farmacêutico desde novo, uma vez que o seu pai era proprietário de uma farmácia em Lisboa. Frequenta a licenciatura em Farmácia na Universidade de Lisboa, tendo obtido o grau de 1943. De modo a aprofundar os seus conhecimentos nas ciências farmacêuticas, frequentou as Universidades de Madrid, Zurique e de Basileia como Bolseiro.[1]
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Alberto Ralha desempenhou, enquanto Farmacêutico, funções na área da Academia, dedicando-se à investigação em química orgânica farmacêutica. Entre 1957 e 1970 teve um papel muito importante na Direção do Laboratório da Polícia Científica, tendo sido o primeiro diretor do mesmo. [1]
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Foi Membro do Conselho Consultivo da Fundação Calouste Gulbenkian e colaborou na equipa piloto ligado ao Ministério da Educação, tendo ido para o Reino Unido estudar o modelo de organização das universidades britânicas. De 1973 a 1974 foi Diretor-Geral do Ensino Superior.[1]
Em 1974 fundou, em conjunto com Diogo Freitas de Amaral e Adelino Amaro da Costa, o Centro Democrático Social (CDS). Foi ainda Secretario de Estado do Ensino Superior no VIII Governo Constitucional, tendo voltado a este cargo no XI Governo Constitucional.[1]
Entre 1980 e 1983 foi Bastonário da Ordem dos Farmacêuticos tendo sido responsável pela reorganização da Ordem e da Profissão Farmacêutica. Elevou a profissão farmacêutica por ter liderado a discussão relativa à exigência do título de especialista para os analistas clínicos que assumiam a direção técnica dos laboratórios de análises clínicas.[1]
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Foi reconhecido com a Grande Oficial da Ordem do Infante D. Henrique, a Grã-Cruz da Ordem da Instrução Pública e a Grã-Cruz de Mérito Civil de Espanha.[1]
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Faleceu na Caparica, a 3 de janeiro de 2010.[1]
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[1] Centro Universitário de História das Ciências e da Tecnologia.
