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Agenda de Comemorações 

A 23 de agosto de 1972 era publicado o Decreto-Lei nº 334/1972 que extinguia o Sindicato Nacional dos Farmacêuticos (SNF) e instituía formalmente a Ordem dos Farmacêuticos (OF), aprovando os seus primeiros estatutos, sendo hoje a legítima sucessora da Sociedade Farmacêutica Lusitana, fundada em 1835. Esta alteração à representação e organização da profissão, lançada pelo pai do atual Presidente da República e médico, Baltasar Rebelo de Sousa, então ministro das Corporações e Previdência Social, respondeu a uma pretensão dos farmacêuticos com várias décadas, que há muito exigiam a constituição da sua Ordem, tal como havia acontecido anteriormente com advogados (1926), engenheiros (1936) e médicos (1938). Apesar dos 50 anos, as origens desta que é a quarta Ordem profissional portuguesa mais antiga são bem anteriores a 1972. Remontam a 1835, quando um grupo de 36 farmacêuticos motivados pelas novas correntes políticas liberais, e sob a proteção da rainha D. Maria II, reúne na Botica do Hospital de São José, em Lisboa, para fundar a Sociedade Farmacêutica de Lisboa. Quase três anos depois, em 1937 muda de designação para Sociedade Portuguesa Lusitana, refletindo a expansão da sua influência a nível nacional. Em 1933, apesar da oposição de muitos farmacêuticos, o Estado Novo decretou a dissolução de todas as associações do sector, e a inscrição forçada dos seus membros num único organismo corporativo: o Sindicato Nacional dos Farmacêuticos. Nos anos 40, o Estado delegou nesta nova estrutura algumas funções de fiscalização do exercício profissional, abrindo o caminho para a autorregulação, que se consolidou em 1972, com a transformação do Sindicato em Ordem dos Farmacêuticos. Durante mais de trinta anos os farmacêuticos reclamaram a criação de uma ordem profissional. Em 1970 faz-se um plebiscito, à classe que se pronuncia favoravelmente à criação da sua Ordem, justificada por dois motivos fundamentais: "o interesse público, como atividade sanitária, da função exclusivamente cometida aos farmacêuticos, de preparar, conservar e distribuir medicamentos ao público” e "a autonomia técnica da atividade profissional, que implica a existência de preceitos deontológicos específicos e de estrutura disciplinar autónoma”. Esta pretensão, num quadro de mudança da situação política com a morte de Salazar, é atendida e dá-se a criação da Ordem dos Farmacêuticos, com as primeiras eleições a realizarem-se em 1973. A Ordem dos Farmacêuticos é assim a legítima continuadora da Sociedade Farmacêutica Lusitana, acumulando 187 anos de uma história escrita diariamente por todos os farmacêuticos e pelos dirigentes, que modelaram a profissão e projetaram a sua importância como garante da qualidade dos cuidados serviços prestados aos cidadãos.

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