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1836

Criação das Escolas de Farmácia de Lisboa e do Porto

O Decreto de 29 de dezembro de 1836, publicado no Diário do Governo no dia 4 de janeiro de 1837 promulgado pela Rainha D. Maria II, reforma as escolas de cirurgia de Lisboa e do Porto, criando nelas Escolas de Farmácia. Este decreto estabelecia o envio dos registos de praticantes de farmácia para as Escolas Médico-cirúrgicas. [1]

1902

Cursos de Farmácia considerados cursos superiores

Pela Carta de Lei de 19 de julho de 1902 e de acordo com o Regulamento das Escolas promulgado a 27 de novembro de 1902, os cursos de Farmácia em Coimbra, Lisboa e no Porto foram considerados cursos superiores. No entanto, continuavam anexas à Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra e às Escolas Médica-cirurgicas de Lisboa e Porto. Estes documentos reorganizaram o ensino farmacêutico, sendo que o curso passou a ser estruturado em dois anos, cada um deles com 4 disciplinas subordinadas ao campo farmacêutico e analítico. (História Natural das Drogas, Posologia, Farmácia Química, Análises Microscópicas e químicas, Farmacotecnia e esterilizações, análises toxicológicas, química legal, alterações e falsificações de medicamentos e alimentos). [1]

Carta de Lei de 19 de julho de 1902.jpg
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1911

Reforma do ensino da Farmácia 

Pelo decreto de 26 de maio, o curso de Farmácia passou a ter ‘‘independência e autonomia’’ relativamente às faculdades de medicina de Lisboa, Porto e Coimbra. O curso foi aumento para quatro anos, sendo que nos dois últimos semestres os alunos deviam realizar um estágio hospitalar.[2]

1921

Criação das Faculdades de Farmácia de Coimbra, Lisboa e Porto 

Pelo Decreto Nº 7238, datado de 18 de janeiro de 1921, há a conversão das Escolas Superiores de Farmácia das Universidades de Coimbra, Lisboa e Porto em Faculdades. Este foi um decreto promulgado pelo presidente da República António José de Almeida. [2]

Dcreto nÂș 7238.jpg
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1928, 1932

Extinção das Faculdades de Farmácia de Coimbra e de Lisboa, respetivamente.  

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Na proposta de contenção das despesas do Estado Novo são extintas as Faculdades de Farmácia de Coimbra e Lisboa, retornando a Escolas de Farmácia

 

A Faculdade de Farmácia do Porto ficou a única instituição do país a possibilitar o doutoramento, sendo que em Lisboa e Coimbra, o plano de estudos voltou a estar direcionado para a Farmácia de Oficina. Estas Instituições foram restauradas em 1968. 

1993-2006

Criação da Licenciatura em Ciências Farmacêuticas

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Desde 1993 até ao ano de 2006 foram criados mais quatro Ciclos de Estudo conferentes do grau de Farmacêutico. Do Ensino Público ao Ensino Privado, a Licenciatura em Ciências Farmacêuticas foi criada na Cooperativa de Ensino Superior Egas Moniz (1993), na Universidade Lusófona (2001) e na Universidade do Algarve (2005). Em 2006, foi criado o Mestrado Integrado em Ciências Farmacêuticas na Universidade da Beira Interior. 

2007

Implementação completa do Processo de Bolonha. Criação do Mestrado Integrado em Ciências Farmacêuticas. â€‹

​

Em 2007, por orientações europeias. a licenciatura em Ciências Farmacêuticas, que tinha uma duração de 6 anos passou a Mestrado Integrado em Ciências Farmacêuticas. Segundo a diretiva 2013/55/UE do Parlamento Europeu e do Conselho, O MICF é, ainda nos dias de hoje, o único ciclo de Estudos que confere o Grau de Farmacêutico.

[1] João Rui Pita. História da Farmácia. Secção Regional de Coimbra.

[2] Centro de Documentação Farmacêutica. 

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